Longe vão os tempos em que se escrevia história na Europa com heróis portugueses de verde e branco. Heróis de garra e com garra que respiravam brio nas atitudes e na camisola. Em ano de desonra clubística, rugiu ontem pela última vez um desses heróis.
O cantinho do Morais ficará para sempre na memória dos relatos e da paixão de cada um. A taça, que era a das Taças, escreveu-se no mais alto lugar de um sonho que ainda hoje se lê único. Foi magriço em 66 e leão para todo o sempre.
João Pedro Morais
(1935-2010)