O inconformismo latente das nossas vidas, manifesta-se com vontade de mudança, com desejo de atingir o objectivo supremo de um patamar elevado de conhecimento de nós próprios. Este sentimento é comum a todos os seres humanos. No entanto, o que nos diferencia uns dos outros, a fronteira que separa a vontade da realização... é a coragem! Uns têm, outros não. Uns perseguem os seus sonhos, os seus ideais, outros não!
As mentes brilhantes têm histórias brilhantes, embora possam ser desequilibradas. E porque o melhor de uma história é a relação da realidade com a ficção e o impacto que nos causa, aqui fica uma história que me marcou profundamente por tudo o que me fez sentir, por tudo o que me fez pensar e por todo o inconformismo em geral.
Partilho-a em 3 formatos diferentes completamente distintos, mas complementares na paixão, na beleza e nas sensações que transmitem. Aqui fica a minha sentida homenagem...
1 - O filme que despoletou em mim toda esta reflexão e incapacidade de ficar indiferente. A matéria-prima era muito boa, mas não posso deixar de referir a maestria de Sean Penn na condução da interpretação desta vida que foi curta, mas marcante.
Penso que nunca é tarde para comentar um texto, sobretudo quando o seu conteúdo cabe perfeitamente naquilo que eu senti ao ver o filme.
A banda sonora é algo de fenomenal. Penso que para o Eddie Vedder não terá sido muito complicado pensar a personagem e escrever aquelas letras... melhor é impossível. Do ponto de vista musical, esta é uma vez mais a prova de que muitas vezes o simples é divinalmente belo. Tanto a solo como nos Pearl Jam, Eddie Vedder tem a capacidade de presentear o ouvinte com melodias simples (2/3 acordes)mas que ficam para todo o sempre. Penso que esse é (ou pelo menos deve ser) o ojectivo de qualquer compositor e/ou músico. Esta banda sonora já rodou vezes sem conta no leitor e não consigo fartar-me dela.