Não eras um acto de jornalismo pensado, mas uma crueldade de um destino irreflectido e injusto. Ainda nem tínhamos fechado os olhos sobre a última morte e já me estavas a acordar de novo de uma forma imprevista. Deixa-me! Deixa-me dormir que não quero ouvir o que tens para dizer. Quero que a última noite se apague das nossas existências e que a maldita interrupção da tua chegada, nunca tenha existido.
Mas existiu... e agora temos que viver contigo. Dobrar roupas que ainda respiram, guardar sacos mórbidos de espanto, enviar cartas vivas por assinar, beijar olhos pejados de lágrimas, abraçar os mesmos de há 4 dias. Não estamos preparados! Que injustiça, que crueldade!
Porque vieste?!...