Temos que nos imbuir do espírito do coiso e tal
Se para uns é derivado ao facto da imagem
Para outros é resposta a verdade e agem
Como se tênhamos de grunhir e falar mal
Dão-se pontapés em bolas e gramática
Apagam-se fogos e acentos do bardo
A Autoridade nisso também tem prática
Em prevaricar uma língua apátrida
Em nome do que deve de ser falado
E se tanto erro até me arrepia
Que dizer de um qualquer percebestes
Pois aquele que aldraba não cria
Diz palavrão que ninguém entendia
Fala desviado em erros como estes
Maldita língua mal dita e falada
Que de escrita também sofre tanto
Mal sabida e manteram mal dada
Porque não é por todos amada
Mas é por ela este meu pranto