À segunda vista tudo parecia escuro de sentimentos. Na primeira – feira já nascia a semana da descoberta e da partilha. A beleza do que não se vê está no sentimento que une duas mãos desconhecidas de desejo.
Um abraço de confiança sabia a porto seguro com doce de pêra, da vida. Cada dentada de vontade seria apenas amizade. Na verdade, as uniões que não são, de facto, sentidas têm a palidez do sol à noite.
Ainda não nasceu mas já é presença do sonho diário. Chama-se tranquilidade e é filho do respirar fundo e do sono pesado.
As palavras não são mais que o veículo da ilusão, criada pela circunstância. Implicância? Talvez criancia (só para soar), no penhasco do destino a sentir à volta o voo circular dos pássaros da imposição. Que falta de capacidade de encaixe. Não aiche?! Aicho!
Parvos, são os pensamentos soltos da revolta. Assim se escrevem linhas de imensidão perdida na amálgama do sonho. Cada passo, cada imagem, são peças soltas da realidade, e esta…é a mais pura verdade!
Para a semana, o lamento será no muro original.