Escritas do fundo do mar

08
Mai 09
Ontem a cidade apareceu no meu acordar com cores de novidade. Se uma amiga desapareceu na minha vida, fiel companheira diária dos últimos 2 anos, outra nasceu para mim em todo o esplendor da sua existência.

Fui buscá-la à maternidade ali da Expo, quase como um pai babado, e embrulhei-a cuidadosamente em manta de expectativa. O nervosismo apoderava-se da minha ansiedade e mal podia esperar para pegar na minha menina de 250 kg. Vestida com todo o rigor que a circunstância merecia, olhou para mim e fez o primeiro de muitos sorrisos de companheirismo. Sabíamos de pressentimento que aquele momento era apenas o início de uma longa estrada de aventura.




Fomos passear juntos e mostrei-a com orgulho ao sol e a todos os que passavam. Por onde andámos fomos olhados e cumprimentados. Inchados da nossa parceria, não havia rua com tamanho suficiente para deixar passar a nossa satisfação. Apertados pela circunstância do tempo percorremos o trajecto, sempre curto, de ida já com pena da volta. A recém-nascida brilhava de emoção.

Não querendo ser egoísta na minha alegria, tenho que dividir este acontecimento. É por isso que quem percebe como eu esta paixão por algo que quase parece alguém, merece saborear uma fatia do meu contentamento. Com todos (os que quiserem), partilho o meu bolo de felicidade em palavras e imagens. Bom apetite!





Bilhetado por Brunorix às 12:52

Pois!
Carros e motas para o sexo masculino assemelham-se a filhos.
Gi a 8 de Maio de 2009 às 13:10

Que seja uma excelente companheira no teu dia-a-dia!
Algo que parece gente? Homens :)!
Até Breve!
maria a 8 de Maio de 2009 às 16:22

Linda! :)
Anónimo a 8 de Maio de 2009 às 17:58

Bruno, é linda de morrer! Só te posso desejar a maior sorte para ti e para ela. Cuidado e poucas aceleradelas! O chão é duro demais quando se cai. Sabes que durante muitos anos andei de mota, à pendura, e adorava. Era uma sensação que só quem anda de mota e gosta pode compreender. Desde que temos filhos, a mota desapareceu da nossa vida porque houve um acidente estúpido (onde o meu marido perdeu um dedo) que nos fez pensar que era bom que os miúdos não se apaixonassem por motas. Para segurança deles e sossego nosso! No entanto, qualquer um de nós tem saudades de um bom passeio de capacete!
Bjs
Vekiki a 8 de Maio de 2009 às 18:13

Eu não posso ter uma coisa assim. Sabes que eu só ando a 300. Ou mais!Beijinhos
lol
Madalena a 9 de Maio de 2009 às 01:24

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