Não sabemos dos outros os silêncios, as angústias, as vontades, as boas e más disposições. Ilusões?! Estratégias! Capas de sorriso a esconderem frustrações constantes. E desgastantes! Rebentamos por vezes pela fragilidade do apoio desencontrado.
Festas de cinismo, abraços de má vontade, risos amarelos de sacanice e dentes mal lavados, uns procurados, outros achados. A verdade no fundo, está longe da podridão da superfície. Estou farto! Estou cansado! Tenho dores na cara que não quero ter.
Os círculos fechados são os mesmos e fedem como sempre. Descontente?! É aparente! São curvas de humor sinusoidal, que de esforço sabem mal. Arrancam-se dentes na boca da vergonha, com craveira de apatia agoniante. Só mais um instante! No fim vai valer a pena.
O difícil é lá chegar… são muitos anos!