Um sacristão e a sua religião penduravam-se em sinos de descoberta. Puxava o sacristão, soava a badalos dados a religião, e por toda a região. Levantavam-se os crentes e, entre dentes, acertavam horas de fé. Sempre de pé.
Um médico e o seu nariz ortopédico liam jornais de embaixada. Que maçada! Passavam páginas de surpresa em preta tinta de contraste branco. É verdade, esta noite estou de branco. E banco mais banco não há.
Um jornalista e a sua crista entrevistavam questões. Aldrabões. Telefonavam para gabinetes anónimos e deixavam correr a água das fontes. Compraram um acordo ortográfico e fizeram-se à estrada da notícia.
Um trabalhador e o seu fedor choravam-se em saudades de areia. Que tareia. Acabadas as ondas do descanso estenderam a toalha da responsabilidade. A bandeira verde da realidade permitia mergulhar nos problemas. Sem dilemas, é só trabalho!
Cada um faz o que pode. Bom regresso.