Cinzentas são as injustiças nas análises comportamentais dos indivíduos. As atitudes que se tomam nem sempre são o reflexo do coração, mas sim o da cabeça. Quem és tu para me apertar o pescoço à espera que cuspa respostas claras?! Acções? São contradições. Mas é disso mesmo que somo feitos.
Hoje também podia escrever sobre muitas coisas, mas não. Não escrevo sobre nada e no entanto digo tudo. Que é quase nada. A pressão do ambiente circundante faz parte do mergulho da vida: é preciso aprender a respirar nele. A dor que nos impele num sentido não se explica, sente-se! Somos sabão em mão que aperta, quando se escapa não se sabe bem onde vai parar.
Hoje podia escrever sobre o cinzento. E escrevo. Faço desta cor a ode à loucura que é viver. Erguer das trevas sem força para o fazer tem este preço. Quem és tu para me criticar o que não faço?! Decisões? São opiniões. E é segundo elas que vivemos.
Cinzento é o texto que não se percebe, mas que se sente. Gritar é o silêncio de amar no escuro, sem futuro. Ouvir é o reflexo do sabor amargo da injustiça. As traições, não se sabem que o são até que elas aconteçam. A verdade será sempre lei, mesmo que não se perceba. Nem tudo é preto e branco.
Quem és tu para querer colorir o meu cinzento?!