Mais um atraso neste Carnaval, mas como mais vale tarde que nunca é chegada a hora de comentar um dos livros mais votados aqui do Clube. Já surgiram comentários no post de escolha do livro, tal era a vontade de opinar.
Amado por uns odiados por outros, como é próprio das grandes obras, a indiferença aqui não tem lugar e os números não mentem. Que dizer desta quase sequela do brilhante (A Sombra do Vento) que continua em torno de cemitério de livros, escritores, romances, publicações e intrigas literárias?
Agucem as canetas da opinião e escrevam de vossa (in)justiça. Abram as comportas do sentimento lido e comentem a partilha interiorizada. Afinal, tudo não passa de um jogo, quer tenha anjos ou não!
P.S. - Não se esqueçam de ir sugerindo livros para serem votados para a próxima leitura.
Primeiro foram as mãos e depois foi a frase, numa clara e sentida evidência perante o destino. No entanto, mesmo o que se espera custa, e custa muito. Todas as palavras são poucas para uma vida como esta. Se tiver que escolher uma, só pode ser: obrigado!
António Augusto Lagoa Henriques (1923-2009)
P.S. – Às vezes o tempo é um amigo cruel e junta acontecimentos igualmente antagónicos no mesmo dia. Enquanto este Mestre mergulhava para sempre na terra celebrando o fim da sua presença física, eu deixava-me enterrar no mar a chorar o meu nascimento. A distância só me deixou escrever agora.
Não foram 4 dias de afastamento. Foram 6, porque a acumulação era tanta que após o regresso nem consegui bilhetar. Mas bilheto agora, muito cansado e ainda extasiado com tanta água. Foi assim a atirar para o frio, mas o prazer suplantou qualquer temperatura e a emoção aqueceu tudo.
Os agradecimentos não se medem mas sentem-se, e este é muito sentido por tudo. Ambientes aquáticos diferentes, partilhas molhadas e muita alegria, pese embora o contraste das notícias recebidas da terra mãe sobre um seu filho que desaparecera. A mescla de sentimentos palpitava no coração das profundezas e permitia sorrir dentro das máscaras deste carnaval aquático.
A marca dos 35 bebeu-se em ambiente diferente e com outras companhias, todos mascarados (com máscaras), a trocar ar por champanhe e a misturar bolhas de diferentes gases... e fomos capazes!