Escritas do fundo do mar

27
Fev 09
Mais um atraso neste Carnaval, mas como mais vale tarde que nunca é chegada a hora de comentar um dos livros mais votados aqui do Clube. Já surgiram comentários no post de escolha do livro, tal era a vontade de opinar.




Amado por uns odiados por outros, como é próprio das grandes obras, a indiferença aqui não tem lugar e os números não mentem. Que dizer desta quase sequela do brilhante (A Sombra do Vento) que continua em torno de cemitério de livros, escritores, romances, publicações e intrigas literárias?

Agucem as canetas da opinião e escrevam de vossa (in)justiça. Abram as comportas do sentimento lido e comentem a partilha interiorizada. Afinal, tudo não passa de um jogo, quer tenha anjos ou não!



P.S. - Não se esqueçam de ir sugerindo livros para serem votados para a próxima leitura.

Primeiro foram as mãos e depois foi a frase, numa clara e sentida evidência perante o destino. No entanto, mesmo o que se espera custa, e custa muito. Todas as palavras são poucas para uma vida como esta. Se tiver que escolher uma, só pode ser: obrigado!


António Augusto Lagoa Henriques
(1923-2009)

P.S. – Às vezes o tempo é um amigo cruel e junta acontecimentos igualmente antagónicos no mesmo dia. Enquanto este Mestre mergulhava para sempre na terra celebrando o fim da sua presença física, eu deixava-me enterrar no mar a chorar o meu nascimento. A distância só me deixou escrever agora.

Bilhetado por Brunorix às 16:37

Não foram 4 dias de afastamento. Foram 6, porque a acumulação era tanta que após o regresso nem consegui bilhetar. Mas bilheto agora, muito cansado e ainda extasiado com tanta água. Foi assim a atirar para o frio, mas o prazer suplantou qualquer temperatura e a emoção aqueceu tudo.




Os agradecimentos não se medem mas sentem-se, e este é muito sentido por tudo. Ambientes aquáticos diferentes, partilhas molhadas e muita alegria, pese embora o contraste das notícias recebidas da terra mãe sobre um seu filho que desaparecera. A mescla de sentimentos palpitava no coração das profundezas e permitia sorrir dentro das máscaras deste carnaval aquático.

A marca dos 35 bebeu-se em ambiente diferente e com outras companhias, todos mascarados (com máscaras), a trocar ar por champanhe e a misturar bolhas de diferentes gases... e fomos capazes!





Foi bom saber que nem todas as políticas cerram barreiras e que algumas fronteiras (como a da cultura) não se erguem por mudar de país. Nuestros hermanos também o sentiram, e escreveram! (El País, 24/02/09)



Entre água (muita água!), tortilhas, armadilhas e calamares, 2000 km e outros ares, o balanço é para lá de positivo, é assim de uma aquaticidade de... Puta Madre!*


* - NT: aplicável em todas as situações, para dar enfâse e emoção sem falsos pudores e com a naturalidade da língua.

Bilhetado por Brunorix às 00:02
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