Escritas do fundo do mar

19
Jan 09

Enlutados pensamentos percorrem a mente deste blog, mas se é bem verdade que nas adversidades se puxam das frases feitas, também é verdade que há que aplicá-las. E por isso, a vida continua, tudo continua. Os blogs continuam e os Clubes de Leitura também.

Agendado que estava o concerto de partilha, inicia aqui a troca de notas pessoais sobre a interpretação musical de cada um. Um livro original na temática, e na narrativa, que nos lança no compassado mundo da introspecção. Como a minha fluidez de escrita não está nos melhores dias, socorro-me da sinopse da badana para lançar o mote:

Quando o jornalista Steve Lopez vê o sem-abrigo Nathaniel Ayers a tocar de forma tão sentida o seu violino de duas cordas no Skid Row de Los Angeles, fica estupefacto. A princípio, é atraído pela oportunidade de fazer dele o tema de mais uma das suas colunas para o Los Angeles Times. Mas o que descobre sobre o misterioso músico das ruas deixa-o fascinado.

Trinta anos antes, Ayers tinha sido um promissor aluno de contrabaixo da Juilliard - um aluno ambicioso, encantador e um dos poucos afro-americanos - até que, gradualmente, foi vencido por um esgotamento mental. Quando Lopez o encontra, Ayers está sozinho, profundamente perturbado e desconfia de toda a gente, mas ainda é possível vislumbrar nele resquícios desse brilho.

Os dois homens aprendem a comunicar através da música. A sua amizade vai passar por momentos dolorosos, pois Lopez imagina-se capaz de convencer Ayers a abandonar as ruas de Los Angeles. Aos momentos de triunfo segue-se sempre uma desilusão, mas nenhum dos dois desiste. E, embora a intenção inicial de Lopez seja salva Ayers, acaba por constatar que a sua própria vida mudou profundamente.

O Solista, uma obra cativante, comovente e inspiradora, narra a história verdadeira de uma amizade, de uma devoção artística e do poder transformador da música.





Toquem, cantem, partilhem as vossas pautas de interpretação e os tons do vosso sentimento. Ultrapassem a barreira do pensamento e deixem sair as notas de opinião.

Entretanto, comecem a pensar em sugestões para o próximo livro. Quinta-feira (22 de Janeiro) lanço a votação com as contribuições que houver e/ou as minhas. Boas partilhas, e ainda bem que estamos vivos para poder continuar a ler!


Bilhetado por Brunorix às 11:54

Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.

Fernando Pessoa




Fernando António Nogueira Pessoa

(1888-1935)

Bilhetado por Brunorix às 10:55
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