"Star Wars" - an A cappella tribute to John Williams
E tão bom como ou melhor que ou tanto quanto... acrescentei este:
Axel F Human Version
Este livro, tão a jeito dividido em três, ou não fosse uma trilogia, permite que a discussão semanal se foque numa história de cada vez. Posto isto, vamos ler até à próxima segunda-feira (15/Dez) a primeira das três logias: Cidade de Vidro.
Nesse dia será lançado o convite à discussão. No entanto, e até lá, sintam-se livres de alvitrar ideias.
Bem-vindos ao mundo Austeriano. Boa leitura!
1 - Onde estão os empregados de mesa portugueses? Fechados numa cave? Emigraram para outro país? Não há estabelecimento de restauração que se preze que não tenha um empregado brasileiro, ou dois, ou todos!
Não tenho nada contra eles, até são bem simpáticos como é apanágio dos oriundos do Brasil, mas há duas sensações que picam ligeiramente o meu desconforto. Primeiro, o facto de sentir falta de empregados a falar português de Portugal e que me façam sentir em que país é que estou, em segundo, a exploração implícita, tanto dos brasileiros que estão a ganhar ordenados de 4º mundo, como dos portugueses que por não quererem ordenados de 4º não conseguem empregos com ordenados de 3º porque estão ocupados pelos brasileiros.
2 – Onde está o Natal dos sentimentos? Fechado numa cave? Emigrou para outro planeta? Cerimónia religiosa à parte, que a mim não me diz nada, cada vez mais sinto o Natal como um negócio.
Das muitas coisas que me confundem, um exemplo. Anúncio radiofónico da Staples (que até costumo achar piada pelos actores), uma criança pede à mãe um Kit Tech-Emotions. É verdade que é um bolo maravilhoso, recheado de computador, gps, máquina fotográfica, viagem, actividades radicais, três quartos e casa de banho, um automóvel e o diabo a 7 (ou 8, já não sei), enfim… um mundo de exageros devidamente empolgados nesta descrição. Mas o importante, é que esta criança “exige” uma prenda de 800€! Coisa que um empregado de mesa de 3º mundo não deve ganhar e que quase deve pagar a dois de 4º!
A festa comercial em que se transformou o Natal, deixa-me entristecido. Encolhe-se-me o pinheiro da magia, fundem-se-me as luzinhas da imaginação, partem-se-me as bolas (esta é mesmo forte!) da partilha, gastam-se-me as prendas do esbanjamento e enchem-se-me os doces da troca porque tem que ser…
3 – Onde está a resolução destes problemas? Fechada numa cave? Emigrou para outro blog? Não! Está aqui mesmo:
Este Natal ofereça empregados de mesa portugueses! Por cada dois empregados de mesa portugueses oferecidos, receba de volta 5 empregados de mesa brasileiros para oferecer a instituições de caridade! Promoção sujeita ao stock existente! Concurso aprovado pelo Governo Civil de Qualquer sítio, sujeito à taxa AEG de 250% ou à Euribor (parece que vai baixar!)…
Agora a sério… Feliz Natal! (comercial ou dos outros)
2. O dia casou-se com a noite e tiveram um filho: o crepúsculo. Depois divorciaram-se e decidiram manter uma custódia alternada. Nunca mais se juntaram os três.
3. Trinta anos a ensinar, três filhos, cinco netos e uma vida inteira de amor e partilha deixam-me morrer em paz. Disse ela, antes de fechar os olhos pela última vez.
4. Era uma vez uma história que já não era, porque acabou antes de começar e começou assim que acabou.
5. Vroomm, vroomm, baaaaaaaa... baaaaaaa... baaaaaaa... hiiiiiiiiiii, escarabummm!! Tinóni, tinóni, tinóni. Tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan. (marcha fúnebre)
*Mina – Freguesia da Amadora
P.S. - Duas linhas em Word.