Rasguei as páginas do caderno uma a uma, amarfanhei-as na mão e atirei-as para um recipiente de lixo na plataforma. Cheguei à última página no momento em que o comboio saía.Assim deixamos a última estação desta Trilogia, num conto misterioso, escrito na primeira pessoa, que narra uma viagem rumo ao desconhecido na tentativa de reconstruir o passado. O tema da identidade permanece quando um escritor desaparece e deixa a sua obra para o amigo publicar (o narrador), criando uma teia entre as duas vidas e as dúvidas do narrador em assumir, ou não, a entidade do autor.
“Parece-me agora que Fanshawe esteve sempre lá.”
A mão que nos conduz nesta linha de intriga, grita de mistério aos ouvidos do nosso entendimento. Fechamos, assim, a porta deste
Quarto que foi terceiro no seu todo. Opiniões precisam-se… urgente!