Escritas do fundo do mar

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Dez 08
Está de volta a Bicha do Demónio agora em especial de Natal. Continua a fazer as delícias de muitos (as minhas também), pelo toque original da brejeirice. Em todos os registos pode haver qualidade e eu aqui reconheço-a.



Rasguei as páginas do caderno uma a uma, amarfanhei-as na mão e atirei-as para um recipiente de lixo na plataforma. Cheguei à última página no momento em que o comboio saía.



Assim deixamos a última estação desta Trilogia, num conto misterioso, escrito na primeira pessoa, que narra uma viagem rumo ao desconhecido na tentativa de reconstruir o passado. O tema da identidade permanece quando um escritor desaparece e deixa a sua obra para o amigo publicar (o narrador), criando uma teia entre as duas vidas e as dúvidas do narrador em assumir, ou não, a entidade do autor. “Parece-me agora que Fanshawe esteve sempre lá.”

A mão que nos conduz nesta linha de intriga, grita de mistério aos ouvidos do nosso entendimento. Fechamos, assim, a porta deste Quarto que foi terceiro no seu todo. Opiniões precisam-se… urgente!





Na vida nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro: há bastante por onde escolher...

Bertrand Russel



Bilhetado por Brunorix às 12:42
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