Calma, não estamos a ficar contaminados pela cegueira branca saramaguiana, nem o “mal-branco” (muito em voga) chegou a este filme (apenas o mal-filmado), mas branca ternura, em branco sofá, pelas inquilinas brancas, dá qualquer coisa como isto…
Mais uma vez, mostramos à saudade do viajante que a harmonia reina numa tranquilidade de partilha. Estamos todos ambientados e a entendermo-nos muito bem. Partilhamos refeições e dormidas, brincadeiras e outras asneiras. Até já nos fechamos uns aos outros nos armários!
Por isso, deste lado do mundo para esse: estamos bem! Que aliás é como convém, porque em casa da amizade, tá tudo branco e é mesmo verdade!
Cinéfilo mês o que passou, graças ao cartão mágico. A vantagem de não pagar o que já está pago, leva-nos a sentar com frequência perante o grande ecrã. Assim de repente, entre frio e castanhas viu-se:
Em Bruges
Destruir Depois de Ler
007 – Quantum of Solace
A Dupla Face da Lei
O Corpo da Mentira
Em destaque fica 4 Noites com Anna, por uma questão cronológica (foi o último) e por ter dedo português e por ser, talvez, o menos conhecido. Depois de morto na adega da Quinta da Condessa sádica, Paulo Branco volta agora como produtor deste filme. Aqui fica uma história de amor diferente…