Escritas do fundo do mar

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Out 08
Mais 200 Km merecidos, para uma deslocação de extremos: visitar a mais nova e o mais velho, pela melhor razão e pela pior, pela saudade e pelo dever. Enquanto de um extremo se assustam receios e doenças, no outro celebra-se a dádiva da vida num esplendoroso crescimento.

Resplandecente o orgulho que envolve a certeza numa apadrinhada emoção. Plantam-se emoções, colhem-se saudades e desejos. Desdobra-se o tempo no acompanhamento possível, numa estratégia de vivência distante que sempre parece ufanar cada regresso sentido. Afilhada razão de viver, que me faz sentir saudoso na partida. Que lindo é o teu crescer!




Opostamente, e apesar da ternura de uma muita idade, o medo devolve à realidade a crueldade do destino de todos nós. São extremos de um ciclo: nascer e morrer! Tenta-se esquecer um, recorda-se facilmente o outro, numa questa que se quer longínqua. Nunca queremos acreditar que ela existe e que está já ali. Mas está. Por isso, e até lá, vamos vivendo e esperançando!



P.S. - Só mais um bocadinho. Egoisticamente, não estou preparado para que te vás já embora!

P.S.2 - Fiquei ainda a saber, que para aqueles lados há um porco que não concorda com o aeroporto em Alcochete. Senão, atente-se nesta canção reivindicada a plenos pulmões de 3 anos: O poquinho foi à ota e comeu uma buota!
Bilhetado por Brunorix às 23:09

Merecidos 150 km, os que me levaram à cerimónia de entrega do Prémio Nacional de Poesia Actor Mário Viegas. Poesia (muito bem) declamada, recordações de um grande senhor e orgulho na amizade, preencheram a espaços poéticos uma noite que se quis literária de viver e premiada de orgulhar.

A cerimónia teve lugar num alto lugar de memória, o Fórum Mário Viegas em Santarém, e contou com a presença (para além da minha) do Exmo. Sr. Presidente da câmara Dr. Francisco Moita Flores e outros ilustres convidados de igual craveira.




Da escrita do nosso amigo Fernando Cabrita (grande mergulhador!) já eu sabia da existência, agora da beleza de suas palavras e ditas com tal eloquência, é que me surpreendeu de tais lavras os dotes e a sapiência!

Muitos parabéns por este prémio, mais que merecido, e muito obrigado por uma noite inesquecivelmente poética!




P.S. – Uma nota ao senhor presidente da câmara: sair a meio de uma cerimónia para atender o telemóvel (que ainda berrou por algum tempo) é que não me parece bem… e eu que até gosto muito dos seus livros! Perdoei-o mais tarde, aquando das suas parcas mas muito sentidas palavras. Enfim… no melhor pano cai a nódoa.

Bilhetado por Brunorix às 13:39

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