Reconheça-se sem nenhum aviltar que de encanecido o homem não padece. Não sou admirador confesso, mas reconheço de todo o mérito, que a melodia fica no ouvido e o trautear constante, irrita de viciante.
Sentava eu, o resto do meu Domingo no zapping pré-depressão da semana que avultava, quando deparo num programa sem história de um Herman louro e 200 Kg a mais, mas que acaba epicamente com este fenómeno da música portuguesa. Ele que me ambígua do pensamento o balanço entre foleiro, humor, piroso e estilo curioso, merece de muitos a romaria, como no Cidmania e deixa-me sem guarda. Hoje quando acordei ainda tinha na cabeça esta pérola do nacional cançonetismo…
Não é apócrifo, nem efabulador, mas é da sua arte um senhor, que arrasta multidões e gerações e que faz cantar o mais céptico dos ouvintes. Das favas ao chouriço, ele é macacos e bananas, amor, neve e tudo mais, acho que até usa cabanas!
Aqui fica o meu reconhecimento que José Cid é um fenómeno nacional!
P.S. - Do Mestre nem me atrevo a falar, mas que dizer daquele coro de 5 mamarrachos que o acompanham?!