Apanho no jardim da desculpa a verdade sabida de que o que não tem remédio, remediado está. Coloco no vaso das más experiências e rego com reflexão sentida e ponderada. Deixo crescer ao sol da razão e apanho os frutos da sabedoria que mastigo na avidez da esperança de que não se repita.
Mais vale a discrição de um silêncio que o silêncio de uma indiscrição! O sentir do calor a subir pelo estômago quando confrontados com a realidade do impacto não ponderado, embora não intencional, mas evitável. A terrível sensação de impotência perante a incapacidade de não conseguir apagar aquele pequenino momento. Faces ao rubro, coração em aperto e o reconhecimento da falha. A maldita frase mal dita! Mas porquê?!
Já está, já está! Já foi, já foi! Saiu e ficou. Mas incomodou?! Na certeza do sim sentido jaz a culpa não apagada. A que foi criada. E agora que foi enterrada, salve-se a verdade inconsequente de que, pelo menos, não foi pensada!
Mil desculpas!