Escritas do fundo do mar

25
Jan 08
Uma abaixo, rolar punho, a resposta pronta, o sentir do vento na cara… Nem dá para descrever, é preciso sentir para perceber! O próprio perigo acrescido pelas evidências torna a viagem mais apetecível, a envolvência com o ambiente circundante aproxima-nos da realidade. Não há lá fora, o lá fora é aqui, agora!

Transformar cada deslocação obrigatória num sorriso de prazer só se consegue desta maneira! Com chuva, ao sol, ao vento e ao momento, não há como, não há onde… só estando sentado em cima do acontecimento. Sentir que a cada acção corresponde uma reacção. Por baixo de nós, temos a certeza próxima e imediata do binómio causa-efeito.



O prazer ultrapassa em larga escala todo e qualquer contra. Ultrapassa também as intermináveis sequências de sentimentos desesperados e exasperados de quem está lá dentro. No calor? No conforto? Que bom é o desconforto frio da minha passagem aos olhos de quem espera e demoradamente alcança. Eu sei que chego lá satisfeito!

E viajar? Chegar a todo o lado com a leveza de quem sonha. Sonhar em todo lado com a leveza de quem viaja. O prazer sobre o prazer. Se já é prazer quando é obrigatório, que dizer quando é voluntariamente planeado?! Quilómetros e quilómetros e quilómetros de vontade de fazer mais, de conhecer mais. De lá chegar e partir. Afinal… tenho uma BMW de Ida!



E na certeza de que é mesmo isto que sinto, não me canso de repetir:

"Não tento explicar às pessoas porque é que ando de mota.

Para os que compreendem, nenhuma explicação é necessária!

Para os que não compreendem, nenhuma explicação é possível..."

Bilhetado por Brunorix às 19:46

Yessss! Quando é que pomos o capacete? F
Anónimo a 26 de Janeiro de 2008 às 11:08

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