Acalento da criança em mim, o voar mais alto da vida. Numa batalha de esperança, chamava a mim todas forças do universo e justiçava! Justiçava muito, até me doerem as asas da concretização.
Fazia da minha capa de inconformado, a espada da verdade e cortava, cortava, cortava até não poder cortar mais. Apertava o pescoço dos mais parvos até à rouxidão e quando tivessem os pés no ar, abanava-os até partirem pela costura da irritação, atirando depois a vitória contra a parede.
Usava o super-poder do sonho para perscrutar na realização das vontades, com a visão raio-x analisava a maldade dos pensamentos alheios, com a minha sensorialização super poderosa antevia as jogadas idiotas dos que me rodeiam e depois… depois aplicava castigos só com o poder da mente! De vez em quando também distribuía umas galhetas bem dadas. Já tenho uma longa lista de candidatos!
Ou então não! Vestia o meu super-fato e saía por aí super-orgulhoso com o meu super-ar-super! Tipo este... O Super-Parvo! Que olhar ameaçador...