Escritas do fundo do mar

05
Mai 09
Lágrimas de alegria. Choro lágrimas de alegria pelo conforto sentido em tais abraços. O aquecimento global que me invadiu, fez-me sorrir na escuridão iluminada. Nem sei que dizer quando os que nos amam verdadeiramente se manifestam em ternura escrita.

O meu caminhar desconcertado e bamboleante sempre se pautou por baixos e baixos. O vosso amparo (qual farinha) deu-mo o único alto que preciso. Agora que o subi, desfraldo a bandeira da tranquilidade. De verdade.

Amo-vos muito de igual e diferente modo e sem vocês nem o sentido faria sentido. Obrigado pela constante presença.

Dizer mais, seria enodar a manta que me cobre de sentimentos. Bons momentos!


Bilhetado por Brunorix às 11:14

O meu agradecimento, vai para o dono deste blog, pela divulgação e sugestão da peça 'O Nome da Rosa', encenada pelos 'Fatias de Cá'.
Fui ve-la este fim de semana.
Divinal!!!!
Estou a preparar um post sobre isso, dele darei notícia em devido tempo.
Mais uma vez, obrigado!
Si a 5 de Maio de 2009 às 20:19

Vou contar-te uma estória de quando o nosso grupo fazia TT. Durante um raid noturno, perdemo-nos completamente: só à luz dos faróis se distinguiam algumas árvores e outras sombras de dificil definição. Demos então com outro perdido que, mais experiente nos disse: "Procurem um estradão; todo o estradão vai dar a uma estrada". Verdade! Sendo um estradão um caminho de terra batida, geralmente largo e desimpedido, que funciona como via de serviço , geralmente agrícola, é lógico que vá dar a uma estrada principal. Bem, à noite, só com a luz dos faróis e por terrenos desconhecidos e com eventuais armadilhas naturais(não era no tempo do GPS!), foi complicado encontrar um estradão. Mas encontámos, que alívio; depois foi ter paciência de o seguir,pelo tempo que foi necessário até que, finalmente...lá estava a estrada principal! Depois tudo se modifica: a orientação ressurge, a escolha passa a ser nossa, enfim, encontramo-nos.
Achar uma presença mais experiente no meio do escuro do mato é um alívio; depois seguir em grupo por um estradão é uma ansiedade partilhada; encontrar uma estrada é um alívio, uma felicidade, um regresso às opções individuais,sim, mas agora com a certeza de que fizemos amigos e que nunca mais nos sentiremos sós. E há sempre alguém que nos pode ajudar no escuro: basta manter o espírito aberto, e ter a coragem de perceber que ser inteligente é não fechar o espírito e saber esperar. Pergunta possível: e se não tivesse aparecido o perdido experiente? Não sei, sinceramente; algo teriamos feito - éramos um grupo! No entanto o que sei agora é que quando estou perdido, procuro um estradão!
RL a 6 de Maio de 2009 às 11:34

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